quinta-feira, 20 de agosto de 2009

«Imemória»




Mil memórias de mares adormecidos

vigilantes ficámos e estivemos.

Mil memórias de nós que nos morremos

espúrios o sol e sal parcos de nada

reduzidas as palavras aos sentidos

reduzido o amor à coisa amada.

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Poema de João Mattos e Silva (1986).

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