sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Manhã de Agosto


O sabor violento das amoras
colhidas nos silvares
numa manhã de Agosto
e o rio como saliva
inundando-me a boca:
o gosto da infância ressurgido
o prazer casto dos sentidos.
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Poema de João Mattos e Silva (1997).

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